Justiça Eleitoral de Correntina movimenta ação contra prefeito e vereadores

A Justiça Eleitoral de Correntina, no oeste da Bahia, está no centro das atenções após a juíza responsável pela Vara Eleitoral da região movimentar uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE). O processo, protocolado pelo ex-candidato a prefeito Jailton Pretinho, busca apurar possíveis irregularidades cometidas durante a campanha eleitoral.

Entre os investigados estão o prefeito Walter Mariano, o vice-prefeito Cassimiro, e cita os vereadores Jean Da Guarda, Bruno Barreto, Jon de Ezequiel – atual Diretor do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) – e Louro, que ocupa a função de Secretário de Agricultura. A ação menciona suposto abuso de poder econômico, que poderiam comprometer a lisura do processo eleitoral.

As acusações reverberam falas do grupo político do então prefeito Maguila, que, durante a campanha eleitoral, acusou 

Despacho da Juíza Bruna Souza de Oliveira | Fonte da imagem - Portal de Correntina

Walter Mariano de supostamente utilizar recursos econômicos de forma abusiva. Relatos de compra de votos e atos truculentos também foram levantados à época, mas negados por Walter Mariano, que sempre rechaçou as acusações.

Resposta da gestão

A administração municipal, em nota, classificou as acusações como “infundadas e desprovidas de base probatória concreta”. O prefeito Walter Mariano destacou seu compromisso com a ética e a transparência.

“Tenho plena convicção de que a verdade prevalecerá. Assumo com orgulho o compromisso de trabalhar por uma Correntina mais inclusiva, transparente e voltada para o bem-estar de todos. Seguiremos firmes neste propósito, sem nos deixar abalar por ações infundadas ou interesses alheios à verdade e à justiça”, afirmou Mariano.

Cenários possíveis

Se a Justiça Eleitoral julgar procedente a ação, os investigados podem perder seus mandatos. Nesse caso, pode haver:

  • Convocação de novas eleições, caso a Justiça entenda que houve comprometimento significativo do pleito;
  • Posse do segundo colocado, se não estiver envolvido em irregularidades;
  • Arquivamento do caso, se as acusações não forem comprovadas.

A população de Correntina segue acompanhando os desdobramentos do caso, aguardando que a Justiça atue de forma célere e transparente para garantir a estabilidade política e a confiança nas instituições democráticas.

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