Segundo o CAGED, o município criou 346 novas vagas formais entre janeiro e junho. Movimento que rompe com a antiga dependência de empregos ligados ao poder público.

Por Lúcio Vérnon | Folha Corrente

Correntina, registrou uma evolução expressiva no mercado formal de trabalho no primeiro semestre de 2025. De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), coordenado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o município teve 346 novas vagas com carteira assinada entre janeiro e junho. Esse número representa um aumento de 293% em relação a todo o ano de 2024, quando o saldo foi de apenas 88 vagas.

Os dados do CAGED revelam:

Mão segurando uma Carteira de Trabalho e Previdência Social de capa azul, com o brasão da República do Brasil e o título em letras brancas, em frente a um fundo desfocado de folhas verdes.
  • Janeiro a junho de 2025: Foram 2.673 admissões e 2.327 desligamentos, resultando em um saldo positivo de 346 novas vagas. Com isso, o município encerrou o semestre com 6.299 empregos formais ativos.

  • Ano completo de 2024: Houve 4.341 admissões e 4.253 desligamentos, gerando um saldo anual de apenas 88 vagas. Ao final de 2024, o estoque de empregos era de 5.953 postos de trabalho formais.

Mudança de cenário

Historicamente, Correntina manteve uma dependência quase automática de empregos criados pelo poder público, seja por meio de contratações diretas ou de programas temporários. Essa realidade limitava a diversidade econômica e tornava o mercado de trabalho local vulnerável a mudanças políticas e orçamentárias.

Em 2025, os números indicam um cenário diferente: o resultado positivo não está associado à abertura de vagas na Prefeitura, mas sim à expansão de oportunidades no setor privado. Agropecuária, comércio, serviços e construção civil figuram entre os segmentos que mais contribuíram para esse crescimento, sinalizando uma linha de esperança para que a cidade desenvolva uma economia menos dependente do setor público.

Impacto na economia local

A geração de empregos privados representa mais do que uma simples estatística: significa aumento de renda circulando na cidade, maior segurança para famílias e fortalecimento da cadeia produtiva. Além disso, abre espaço para investimentos futuros, já que um mercado de trabalho ativo atrai novos empreendimentos e amplia a competitividade da região.

Para especialistas em mercado de trabalho, um salto dessa magnitude especialmente impulsionado por setores produtivos é indicativo de recuperação econômica e de ambiente favorável ao emprego. Esses postos geralmente impactam não só a renda média, mas também fortalecem a economia local e reforçam a perspectiva de um desenvolvimento sustentável e menos dependente do setor público.

One thought on “Geração de empregos em Correntina salta 293% no 1º semestre de 2025, impulsionada por setores privados”
  1. Geração de empregos formais, nunca foi prioridade de nenhuma gestão por aqui, além disso o Agro não desenvolve Correntina, como desenvolve a cidade de Luis Eduardo Magalhães.
    Neste viés, criou-se um sistema muito bem estruturado que para os correntinenses empregos só tem em Brasília e Goiânia. Com isso vem nossa ligação com o centro-oeste, não é por causa da cultura e nem do sotaque é por causa dos empregos. Por fim, há a necessidade de geração de empregos, já que o custo de vida em Goiânia e Brasília estão altos e só sobra as periferias.

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