Olha, quem mora em Correntina sabe bem como a situação tem sido difícil para o servidor público nos últimos tempos. A gente trabalha o ano todo, suando a camisa, e, no fim, espera pelo décimo terceiro salário, que é um direito, é garantia. Mas o que aconteceu aqui? O pagamento não veio, e o pior: a dívida é da gestão passada.
Agora, a prefeitura atual vem com a história de calamidade pública. Até aí, tudo bem, é direito deles fazerem isso. Mas, no meio dessa bagunça toda, o que a gente tem é uma conta que ficou para o povo pagar: a falta do décimo terceiro salário.
A gestão anterior que deixou essa dívida, mas quem está no comando agora é quem tem que dar um jeito, pagar o que deve e honrar com os compromissos. Não tem outro jeito, a responsabilidade é deles.
E olha que é simples, se a prefeitura não pagar, o servidor tem sim o direito de processar. A responsabilidade jurídica é da gestão anterior, mas quem está no poder agora tem que resolver essa parada, pois a obrigação de garantir o pagamento é da administração em exercício. E se precisar recorrer à justiça, é o que vai acontecer. Os servidores têm o direito de buscar na justiça o que é seu por direito, porque não é favor, é obrigação.
O que não dá é para o trabalhador ficar de mãos atadas enquanto a prefeitura anuncia um carnaval milionário antes mesmo de decretar a calamidade pública. E o que sobra para o servidor? Nada. A gestão atual pode até querer bancar a boa, mas quem está devendo é a gestão anterior, e quem tá no comando agora é que tem que resolver. O carnaval é importante, é claro, mas a prioridade aqui tem que ser o trabalhador, que, sem o seu décimo terceiro, fica no sufoco para sobreviver.
Então, o recado é claro: se não pagarem, o servidor pode, sim, ir à justiça. Não é um favor, é um direito que está sendo desrespeitado. E não podemos deixar que isso vire mais uma história que fica só no papel, sem ninguém se mexer. O povo merece respeito.
